a) hipérbato;
b) metáfora;
c) metonímia;
d) comparação;
e) pleonasmo.
Comentários:
A) Errada. Hipérbato (também conhecido como inversão) consiste no rompimento da ordem direta dos termos da oração (sujeito, verbo, complementos, adjuntos).
Exemplo: "Não a Ti, Cristo, odeio ou não te quero." (Fernando Pessoa)
B) Correta. Metáfora é uma comparação elíptica da conjunção subordinativa adverbial comparativa.
Exemplo: "A vida é combate ..." (Gonçalves Dias) (= A vida é como combate)
Na trecho da questão em comento -"Toda obra de um homem ... é sempre um auto-retrato." - , houve a omissão da conjunção comparativa "como": Toda obra de um homem ... é sempre como um auto-retrato.
Importante!
Vale
frisar que, na questão, a grafia da palavra "auto-retrato" obedeceu à
regra anterior ao novo acordo ortográfico. Segundo a nova ortografia,
grafa-se "autorretrato".
C) Errada. Metonímia consiste na substituição de uma palavra por outra com a qual mantém relação de proximidade, de limitação ou extensão de sentido.
Exemplos:
Bebi um copo d'água. (continente pelo conteúdo)
Frequentemente, consulto Bechara. (o autor pela obra)
D) Errada. Comparação
consiste no cotejo de dois ou mais seres/objetos, com emprego de
conjunção subordinativa adverbial comparativa. Geralmente, o segundo
verbo permanece subentendido.
Exemplo: O filho estuda como o pai. (= O filho estuda como o pai estuda.)
E) Errada. Pleonasmo é uma figura de linguagem definida como uma redundância, uma repetição desnecessária de uma ideia.
Exemplo: O STF corroborou, mediante decisão unânime de todos, a convocação dos classificados nos concursos.
Importante!
O pleonasmo
pode ser utilizado no sentido de enfatizar, reforçar uma ideia na
superfície textual. Nesse caso, não é considerado vício de linguagem, e
sim pleonasmo literário.
Exemplo: "O cadáver de um defunto morto que já faleceu." (Roberto Gómez Bolaños)
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