Existe aquele dia em que você
acorda todo compenetrado, decidido a “dar conta” do estudo. Arruma-se, toma
café e senta-se para estudar ( ou vai para a biblioteca ). Pega a ficha da
programação, vê a matéria, abre livros e cadernos sobre a mesa e começa a ler.
De repente, você percebe que já passou três páginas e não se lembra de nada,
sequer o assunto. Resolve voltar. Lê em voz alta. Sente-se um papagaio idiota.
O pensamento está longe. Começa a lembrar-se de coisas pendentes, etc. O que
fazer?
Depende. Tente todas as
alternativas que conhece: lavar o rosto, café, comer algo. Tente alterar a
programação e fazer exercícios, em vez de ler. Se continuar desconcentrado,
relaxe. Escreva uma lista das coisas que tem a fazer. Às vezes, isso afasta os
“ruídos” da mente e você pode voltar a estudar. Mas, se nada disso funcionar,
ou existir algo concreto tirando sua concentração, talvez seja melhor resolver as
pendências, mesmo usando o tempo de estudo. Ou sair para dar uma caminhada,
espairecer mesmo. Procure não se culpar. Volte, tome um banho ( pra mim, pelo
menos, é ótimo ) e reinicie. Ou não. Há dias em que, simplesmente, não dá. O
estudo não rende de jeito algum. Então “pule” esse dia.
Só tenha cuidado para que isso
não seja uma constante. Se estiver ocorrendo sempre, você precisa tomar uma
providência, procure rever seus passos, verifique o que pode estar faltando
para o seu bem-estar. Porque, senão, os dias passam, o concurso chega e você
não estará preparado.
Fonte: SALGADO, Lia; Como Vencer a Maratona dos Concursos Públicos, 3ªed.
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