quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Perspectivas da nova Gestão Pública


            É cada vez maior o investimento dos “novos governantes” estatais na melhoria da gestão pública. Que bom para o cidadão-cliente, que bom para a sociedade!
            Tal fato denota-se marcante com a criação dos cargos de gestores governamentais. A União Federal, no final da década de 90, ainda sob a gestão de Fernando Henrique Cardoso, iniciou esse processo, que ganhou maior amplitude do governo Lula em diante.
            Que é o Gestor Governamental?
            É um agente com múltipla formação profissional, conhecedor de administração, finanças, economia, contabilidade, direito, enfim é um agente público eminentemente técnico, que pode efetivamente trabalhar na elaboração das políticas públicas de forma a atender às maiores demandas sociais.
É isso que todos esperamos! Quando muito se fala em loteamento de cargos do alto escalão da Administração Pública para “apadrinhados” políticos, vê-se – em verdade – a União Federal realizando concursos públicos para aparelhar tecnicamente o Estado, “como nunca se viu na história deste país”.
É importante que a sociedade brasileira possa refletir acerca desse processo. Temos, no Brasil, desde a época da colônia, um sistema de nomeações para cargos públicos, que atende a interesses políticos. Isso também é verdade. E mais, é um processo um tanto arraigado na nossa tradição política. Vemos esse loteamento da máquina pública com muita ênfase em vários estados da federação e em tantos dos nossos mais de 5 mil municípios.
Por outro lado, ainda bem que também temos “novos governantes” atrelados concretamente ao espírito público.
As ações concretas podem e devem medidas pela sociedade. Não só na União, mas também no Estado do Rio de Janeiro, estamos num momento ímpar de profissionalização da Administração Pública. A criação de mais e mais cargos de Gestores Governamentais, também forma descentralizada, como se observa nos concursos para Gestor da Secretaria de Saúde, da Secretaria de Planejamento e Gestão, da Secretaria de Educação, do PROCON-RJ (que é uma Autarquia Estadual), demonstram claramente que as diretrizes atuais do governo estadual buscam aquilatar cada vez mais a máquina estatal, com vistas a atender de forma legítima as necessidades da nossa população.
Agora, é também uma responsabilidade nossa, da sociedade, cobrar dos nossos governantes que esses gestores técnicos e de alta qualificação estejam ocupando os cargos do mais alto escalão, que eles sejam os secretários de estado, chefiem as subsecretarias, dirijam as empresas estatais... Assim, estaremos totalmente livres das nomeações políticas e teremos um estado dirigido profissionalmente, o que redundará numa segurança pública mais eficaz, num serviço de saúde de melhor qualidade, numa educação pública que ensine e prepare nossas crianças e jovens para um futuro cada vez mais desafiador.
           

Alexandre Lopes
Especialista em Direito Público
Diretor Pedagógico do Curso Maxx

E-mail: alexandrelopes@maxxeducacional.com.br


 @ProfessorLopes
   
www.facebook.com/AlexandreLopesMaxx

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